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Com o objetivo de
apresentar as características, aplicações internacionais, estudos de caso,
classificação de eficiência e diagnóstico de maturidade e alguns passos para
começar na prática a 4ª revolução industrial, na manhã desta segunda-feira
(20), a Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo) promoveu a
palestra “Indústria 4.0”. A discussão, ministrada pelo mestre em engenharia de
produção, Juliano heinzelmann Reinert, reuniu mais de 50 empresários no
auditório da associação.
Ao longo da conversa, Reinert
explicou, por exemplo, que indústria 4.0 é muito mais que colocar robôs nas
indústrias. “Estamos falando em gerar inteligência no processo, ou seja,
trabalhar com dados e fazer com que eles virem informações e na sequência
inteligência”. Em resumo, ele conta que para isso acontecer é preciso que as
máquinas estejam conectadas, por exemplo, com os sistemas de gestão da empresa.
Apesar de hoje já haver
uma discussão e aplicação da indústria 4.0 em países da Europa e Ásia, ele
revela que no Brasil há muitas ainda que estão no estágio 2.0 ou 3.0.
“Pouquíssimas estão no estágio 4.0 que é a tendência mundial”, lamenta ele
afirmando que hoje o país faz parte de uma estatística mundial onde ocupa 81ª
posição no quesito competitividade.
Embora concorde em partes
que a 4ª revolução industrial deva diminuir o número de empregos em alguns
segmentos, Reinert afirma que o processo deve gerar muitas oportunidades. “O
que muitas pessoas não falam, é que essas pessoas vão para áreas em que haverá
um valor maior agregado. Lá fora isso já está acontecendo”, chama a atenção.
Questionado sobre a
condição do Brasil, Reinert diz que a transformação depende dos investimentos.
Segundo ele, não adianta falar de indústria 4.0, de conceitos errados – que é,
por exemplo, apenas robótica – e não fazer os investimentos. “O empresário
precisa entender também que investindo ele vai conseguir ter mais eficiência na
indústria e não precisará demitir”.
Na avaliação de Reinert,
o mais interessante da indústria 4.0 é que ela permite produção em massa muito
mais barata que a atual. Além disso, ele chama a atenção para fatores como a conectividade.
“Essa conectividade vai fazer com que a máquina seja regulada em tempo real
para fabricar um produto diferente do outro na mesma linha de produção”.
De acordo com o
palestrante, todas as áreas do setor industrial podem ser exploradas dentro desse
novo conceito. No Brasil, ele frisa que é algo recente e novo, porém, no mundo
alguns setores como alimentício e automotivo estão na frente. “No Brasil
estamos caminhando de forma lenta ainda”, disse adiantando que apesar disso
tudo, é um caminho sem volta. “Se voltarmos para trás, jamais seremos um país
competitivo”. Para Reinert, o ideal é treinar as pessoas para que a indústria
4.0 não seja negativa para elas. “Essa mudança já está acontecendo fora do
Brasil e não há do que temer”, garante.
Trabalho
De acordo com o vice-presidente
da Acislo, Deni Luciano Boito, a palestra permitiu uma visão ampla sobre as
tendências e cenários no segmento industrial. “As mudanças são constantes e essa
discussão abriu o olhar para que possamos tornar os nossos processos mais
eficientes”, disse.
Boito afirma que, embora
seja uma cidade pequena, num canto do Estado, São Lourenço do Oeste está atendo
as mudanças. “Nossas empresas e indústrias não competem mais em nível de
Brasil, mas sim de mundo. Precisamos estar preparados e antenados as mudanças
que acontecem”. No entendimento dele, enquanto associação, a Acislo precisa
buscar pessoas qualificadas para instruir e informar os associados.
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