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Junto com o
Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) de São Lourenço do Oeste, Polícia
Miliar (PM) e Corpo de Bombeiros, empresários que atuam na modalidade delivery,
especialmente na área da alimentação, realizaram, na manhã desta quinta-feira
(29), no auditório da Associação Empresarial e Cultural de São Lourenço do
Oeste (Acislo), uma reunião para discutir e construir estratégias em relação ao
serviço prestado por moto entregadores.
Conforme o diretor do
empreender na Acislo e empresário do ramo alimentício, Kalu Lessa, a reunião
atende a uma demanda gerada pela sociedade, a qual tem manifestado preocupação
principalmente em relação a velocidade e o descumprimento em relação as normas
de trânsito. “A gente sabe que não são todos os entregadores que excedem a
velocidade ou desrespeitam as normas, mas o assunto precisava ser pautado e
analisado de uma forma conjunta”, resumiu.
Frisando que com a
pandemia a atividade de moto entrega se tornou uma utilidade pública, Lessa também
observa que a crescente demanda gerou algumas preocupações e consequências que até
então não eram observadas. “Essa reunião serviu para que nós, empresários, em
conjunto com os órgãos responsáveis, pudéssemos alinhar e construir estratégias
em relação a questão do excesso de velocidade e cumprimento das leis de
trânsito”, disse adiantando que o objetivo não é punir ninguém, mas chegar num
consenso, onde o serviço seja prestado de maneira profissional e responsável.
Em consenso, Demutran,
PM, Corpo de Bombeiros e empresários concordaram que é preciso uma
regulamentação da atividade. Entre os pontos observados, todos são favoráveis
ao cadastro dos profissionais junto a prefeitura, identificação das
motocicletas com numeração, uso de coletes sinalizadores e a realização de
cursos e treinamentos. “A ideia é regulamentar e, como a moto entrega é um
serviço que atende outros setores, vamos fazer contato com esses empresários
também”, adiantou.
Outra questão levantada
na reunião foi a criação de um núcleo setorial ligado a associação para que
problemáticas em comum possam ser mitigadas em conjunto. Lessa acredita que a
organização permitirá o desenvolvimento e a melhoria do serviço prestado a
comunidade.
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