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Atendendo um pedido da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), o delegado regional de São Lourenço do Oeste, Carlos Augusto de Andrade Morbini, participou de uma reunião na noite desta segunda-feira (27) para fazer esclarecimentos sobre a segurança pública e também a Unidade Prisional Avançada (UPA), que já poderia estar com a obra em andamento na cidade.
O presidente da Acislo, Jandir Bortoluzzi, explicou que o convite foi devido às circunstâncias atuais, onde a população vive com a insegurança e o alto número de ocorrências. Também estavam presentes na reunião o delegado da comarca de São Lourenço do Oeste, Marcelo Marins, o presidente do Conselho Municipal de Segurança (Comseg), Antônio Silveira, o vereador Alex Tardetti e o representante da comunidade de São Paulinho – prevista para a construção da UPA -, Nelson Pilon.
Morbini começou enfatizando que a Polícia Civil atua depois que ocorre o crime e “que ninguém está livre de ser a próxima vítima”. Explicou sobre o trabalho realizado e destacou as ações em conjunto com a Polícia Militar. Assim, deu início à apresentação dos prédios que funcionam hoje como presídios na região, focando no de Xanxerê, que atende a demanda de São Lourenço do Oeste, além de outros municípios. “Porque não se constrói presídios? Porque não dá voto.”, diz o delegado.
Enfatizando que as pessoas precisam desmistificar o conceito de presídio, falou que Santa Catarina é exemplo de segurança para outros Estados, que as UPAs são necessárias. “Temos observado que em São Lourenço do Oeste a palavra de ordem é liberdade, que as pessoas ficam presas muito pouco tempo”, falou ele de forma particular.
UPA de SLO
Morbini fez uma apresentação das UPAs que funcionam em todo o Estado, falando que há um padrão nos prédios construídos. Sobre a de São Lourenço do Oeste, ele destacou que a obra poderia ter iniciado em 2014 caso não tivesse sido feito o abaixo-assinado por parte de uma comunidade, que não quer o presídio. “O documento barrou a obra”, diz.
O vereador Tardetti participou neste ano de uma reunião em Florianópolis, juntamente com outras lideranças, onde falaram sobre o caso da UPA lourenciana. Ele foi enfático ao dizer que a obra foi barrada por conta do documento confeccionado pelos moradores da comunidade, mas que a secretária de Estado de Cidadania e Justiça, Ada de Luca, confirmou que o dinheiro está disponível, R$ 5 milhões. “Se queremos ser um polo, temos que ter o ônus e o bônus”, fala o vereador, explicando que as pessoas não podem querer que a cidade tenha somente coisas boas.
Mudou de opinião
O empresário Volnei Strada, que tem sua empresa instalada na comunidade de São Paulinho, é uma das pessoas que hoje está a favor da construção da UPA. Ele disse que na época em que o abaixo-assinado foi feito também era contra ao presídio, mas explicou que a forma com que foi conduzida a reunião é que causou tudo isso. Ele também pede mobilização por parte das lideranças para que a situação seja revertida e que a cidade possa ter então a UPA.
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