Empresários relatam melhorias na rede de energia elétrica, mas problemas continuam

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Em março deste ano, através de uma solicitação da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo) e da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), realizou-se no município uma das reuniões mensais do Conselho de Consumidores da Celesc (Concel). Em pauta, reclamações formais e pontuais de empresários de toda a região Noroeste, principalmente de grandes empresas, que na oportunidade relataram as dificuldades sobre oscilações de energia, por exemplo.

Passados cinco meses desde a reunião, os empresários ligados à Acislo comentam que houve sim melhoras na rede de energia elétrica. Nivaldo Lazaron Junior, diretor de uma empresa de móveis e estofados, esteve na reunião e foi um dos que relatou os principais problemas ocorridos nas empresas. “Já notamos uma melhora na estabilidade da energia. Percebemos que tinha bastante coisa a ser feita e eles (Celesc) fizeram boa parte”, diz, acrescentando que o abastecimento ainda não está 100% porque ainda houve duas quedas de energia. “São daquelas pouco perceptíveis, mas que desarmam as máquinas, levando até uma hora para colocar a produção funcionando novamente. Além disto, continuamos a ter problemas e gastos com equipamentos”, conta o empresário, explicando que as quedas foram nos dias 10 e 15 de julho.

Uma das reclamações no dia da reunião com o Consel foi sobre os postes de madeira instalados em São Lourenço do Oeste, onde os empresários sugeriram a troca dos mesmos. Mas, o conselho foi claro em dizer que hoje não há mais a política de se trocar este material e que a manutenção é feita constantemente, não havendo perigo com estes postes.

O empresário lourenciano diz que saber da manutenção nos postes da rede de transmissão que vem da subestação de Pinhalzinho e também dentro do município, mas não sabe o que exatamente. “Gostaria de receber um relatório”, diz.

Necessidade

Sobre as manutenções, Nivaldo Junior explica que é necessário ser feita regularmente para evitar-se de chegar ao ponto em que estava antes, “onde a frequência de paradas por quedas de energia era enorme”. A sugestão do empresário é a de que os profissionais da Celesc passem nas empresas que têm equipamentos sensíveis a quedas para se inteirar do que ocorre, como é o funcionamento e como poderiam garantir que as empresas parem de gastar com estes problemas. 

Publicada em 06/08/2015

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