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Nesta quinta-feira
(23), os prefeitos Rafael Caleffi, de São Lourenço do Oeste, e Juarez Votri, de
Vitorino (PR), assinaram o termo de cooperação que permite a sequência nos
trâmites para a formalização de um arranjo urbano. O prefeito de Pato Branco,
Augustinho Zucchi já havia assinado o documento. A ideia, encampada pelo Núcleo
Imobiliário da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), é que
com a união dos três municípios existam condições legais e estatísticas para
que o teto do financiamento habitacional seja elevado.
Segundo o presidente da
Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Ernesto João
Reck, foi dado o primeiro passo. Ele explicou que esse é um trabalho dos
núcleos imobiliários do Estado. Apesar desse esforço dos núcleos e da
federação, ele disse que é preciso o aval dos prefeitos. “Nós levamos a
informação de que era possível fazer isso [arranjo urbano], e obtivemos a sinalização
dos três prefeitos”, falou lembrando que isso é extremamente importante para a
região, pois, apesar de ser um protocolo para uma ação específica, mais tarde
isso pode atender muitas outras demandas. Embora o processo tenha que vencer
várias etapas, “não podemos ficar parado, reclamando de tudo e de todos”, disse
parabenizando todos que estão envolvidos no processo.
Presidente da Acislo,
Ado Luiz Pan, defende a ideia de que o arranjo pode resultar em benefícios que
vão além do aumento do teto do financiamento habitacional. Ele concorda que o
processo não é fácil, porém, acredita que se houver o envolvimento de todos os
órgãos e as entidades organizadas, o projeto vai andar. “Já realizamos algumas
reuniões, mas os trabalhos seguem. A Acislo tem muito interesse, pois envolve
vários segmentos da sociedade que são ligados a entidade”. Segundo o
presidente, além de fomentar a economia, o aumento do teto nos financiamentos
habitacionais garantirá também a qualidade dos imóveis.
De acordo com o
prefeito de Vitorino (PR), esse arranjo urbano deve sanar uma deficiência na
área imobiliária e da construção civil. “Temos que parabenizar a associação por
ter motivado e conversado com os gestores. Só com a união dos municípios vamos
retomar o desenvolvimento regional”. Votri fala que o arranjo vai transformar
os três municípios numa região metropolitana. “Com isso, podemos conseguir
muitos recursos, pois não será mais um município ou outro. Vamos estar falando
de uma região”. Com o arranjo, os três municípios passam a ser uma região com
mais de 100 mil habitantes e o enquadramento nos programas de financiamento
pode ser alterado.
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