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Nesta Semana, em
Chapecó, junto com demais lideranças da região, o presidente da Associação
Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), Aldo Luiz Pan, conheceu o
levantamento feito pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) que
aponta os principais pontos críticos das BRs 282, 158 e 163 e das SCs 163, 480,
283 e 157. O levantamento, que integra o Projeto de Humanização das Rodovias da
região, identificou que a realização de 21 interferências, entre implantação de
terceiras faixas, faixas de pedestres, recomposição de asfalto e melhoria de
sinalização, tornariam os trechos mais seguros para os usuários. Segundo o
estudo, para isso seria necessário R$ 14,1 milhões. Os dados foram apresentados
durante a reunião da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da Fiesc.
O presidente da Fiesc,
Glauco José Côrte, salientou que a vida humana deve ser sempre priorizada e
destacou que o Projeto de Humanização propõe ações relacionadas com a política
e gestão que podem amenizar os acidentes. “Estamos cientes da dimensão dos
investimentos necessários para suprir a região com um sistema de transporte
condizente com a pujante atividade econômica e, particularmente, a industrial.
Por isso, levando em conta as dificuldades que temos de obtenção de recursos e
de decisões que realmente mudem o perfil do transporte em termos de ampliação e
melhorias das rodovias, vamos oferecer uma proposta que seja viável e que é
possível realizar, visando, sobretudo, a redução dos acidentes que ocorrem na
região”, afirmou lembrando que os R$ 14,1 milhões de investimento propostos
representam 1% do que a região gera anualmente em ICMS.
O vice-presidente para
assuntos estratégicos da Fiesc, Mário Lanznaster, disse que o Oeste cresceu e
está isolado por falta de infraestrutura. “Hoje, sai um caminhão atrás do outro
com carga de alimentos para o Brasil e o exterior. É impressionante o
movimento. E a rodovia é a mesma de muitos anos atrás”, afirmou, lembrando que
não há perspectiva para a implantação de uma ferrovia. “Mas tem que ir
martelando, martelando. O povo do Oeste não desiste”, resumiu.
Ao usar a palavra, o
presidente da Câmara, Mario Cezar de Aguiar, destacou números da PRF que mostram
que Santa Catarina possui 15 dos 100 trechos mais críticos de rodovias federais
do País. Frisou que Santa Catarina é o segundo Estado da Federação com maior
número de acidentes, atrás somente de Minas Gerais e que mais de um terço do
orçamento dos hospitais dos grandes centros urbanos catarinenses é gasto
somente com acidentes.
Segundo o presidente da
Acislo, a entidade, por representar a classe empresarial, tem interesse e
participa da discussão do assunto, pois entende que o desenvolvimento está
diretamente atrelado a questão da segurança e as boas condições das rodovias. Como
as SCs 157 e 480 foram revitalizadas e estão no levantamento da Fiesc, Pan
aproveitou a reunião para questionar a situação da SC-305, trecho que liga São
Lourenço do Oeste a Campo Erê. “A Câmara admitiu que as condições do pavimento
estão em péssimas condições, porém, explicaram que o levantamento observou os
principais eixos de escoamento. Nesta fase eles incluíram os pontos críticos
que interferem diretamente no escoamento da produção”.
Segundo Pan, a Acislo
também compactua com o pensamento de Lanznaster. “O governo do Estado precisa olhar
para o Grande Oeste e fazer com que os estudos e os investimentos saiam do
papel”.
Distribuição
do investimento
O levantamento mostra
que para realizar melhorias nos trechos estaduais, os custos estão previstos em
R$ 7,39 milhões e para as estradas federais, calcula-se que são necessários R$
6,73 milhões. O estudo técnico foi baseado nos principais pontos críticos que
apresentaram elevado índice de periculosidade, segundo dados coletados nos
relatórios de acidentes das Polícias Rodoviária Federal (PRF) e Militar
Rodoviária (PMr/SC).
A região Oeste de Santa
Catarina tem 1,4 milhão de habitantes, um PIB de R$ 42,6 bilhões (18% de SC) e
um PIB industrial que totaliza R$ 11,8 bilhões. A região possui 46,4 mil
estabelecimentos, dos quais, 9,6 mil são industriais. Também reúne 395,8 mil
trabalhadores, dos quais 153,1 mil na indústria.
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