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Empresários, representantes da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) e autoridades municipais participaram de uma reunião técnica sediada pela Associação Empresarial e Cultural de São Lourenço do Oeste (Acislo). O encontro, realizado nesta quarta-feira (9), deu continuidade ao processo de articulação liderado pela entidade e que busca viabilizar a implantação de uma rede interna de gás natural para abastecimento do setor industrial do município.
A reunião foi marcada pela apresentação de atualizações sobre o projeto, que prevê 7,8 quilômetros de rede local para atendimento principalmente da demanda industrial. A proposta teve origem em manifestações de empresas lourencianas e do poder público, resultando na primeira reunião entre as partes em fevereiro deste ano, também organizada pela Acislo.
O diretor-presidente da SCGás, Otmar Josef Müller, destaca que o movimento representa um passo importante na busca por alternativas energéticas mais sustentáveis e competitivas. Segundo ele, esse projeto ganhou corpo a partir da demanda das indústrias locais, que buscam uma fonte energética mais limpa e eficiente do que os combustíveis usados até hoje. “O governo do Estado, por meio do governador Jorginho Mello, também tem reforçado a prioridade em levar a infraestrutura de gás natural para o interior, pois ela fomenta o desenvolvimento industrial, gera economias para as empresas e cria condições para atração de novos investimentos”, afirma Müller.
Segundo o presidente da Companhia, a iniciativa coloca São Lourenço do Oeste em posição de destaque em relação a municípios de porte semelhante, por alinhar sustentabilidade, inovação e desenvolvimento econômico.
Lembrando que houve avanços desde o primeiro encontro em fevereiro, o diretor técnico comercial da SCGás, Silvio Renato Del Boni, explica que após a chamada pública aberta ao mercado, cinco propostas de produtores e transportadores de biometano foram recebidas, permitindo a formatação de um modelo inicial para atender a demanda local. “Esse é um projeto bastante disruptivo, que prevê a inclusão do biometano como solução energética eficiente para descarbonização. Hoje apresentamos ao empresariado os aspectos técnicos, os desafios e os resultados dessa chamada pública. Saímos otimistas, porque sentimos que a iniciativa está se tornando cada vez mais tangível”, avalia Del Boni.
De acordo com ele, cinco indústrias âncoras e um posto de GNV já se manifestaram como potenciais consumidores. O cronograma prevê um período de 60 a 90 dias para análise da proposta pelas empresas. Caso haja adesão, serão iniciados os projetos executivos, licenciamentos e obras, com prazo estimado de 12 a 18 meses para a execução.
Destacando que a Acislo tem atuado como articuladora do processo, conectando empresas, poder público e a concessionária, a presidente da associação reforça que o papel da entidade é construir pontes para que iniciativas estruturantes como esta possam se viabilizar. “O gás natural significa competitividade, sustentabilidade e novos horizontes para a indústria lourenciana. A mobilização que estamos liderando demonstra a força da união entre empresários, Executivo e sociedade organizada”, afirma Sandra.
A partir da reunião, a SCGás deverá oficializar a apresentação da precificação do insumo às indústrias interessadas. Caso haja adesão suficiente para sustentar o investimento, serão iniciadas as etapas de contratação e execução da obra.
O projeto é considerado estratégico por empresários e lideranças, não apenas pelo impacto econômico direto, mas também pelo ganho ambiental, já que a utilização do biometano reduz a emissão de gases de efeito estufa e se alinha às demandas globais por práticas sustentáveis.
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